segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

MÁRTIR SÃO SEBASTIÃO,

A imagem de São Sebastião, tão conhecida de todos nós, revela um momento importante do martírio deste grande santo. Francês de nascimento, nascido em 256, Sebastião ingressou no exército romano e tornou-se capitão da guarda pretoriana, cargo de confiança do imperador. Sebastião, porém, era cristão e, sempre que podia, visitava os irmãos na fé que estavam presos, levando-lhes conforto espiritual e consolo. Posicionava-se contra as perseguições e torturas infringidas aso cristãos. Por isso, descoberto pelo Imperador Maximiano, foi preso, torturado e obrigado a renunciar a sua fé cristã. Negando-se a obedecer, o imperador o condenou a uma morte lenta e exemplar.

As flechas de São Sebastião

As flechas de São Sebastião revelam-nos a primeira fase das torturas que o santo enfrentou. Tendo como algozes seus companheiros de exército, São Sebastião suportou várias flechadas em seu corpo sem renegar a fé. Quando todos pensaram que ele estivesse morto, deixaram-no amarrado para ser devorado pelos animais e aves de rapina.

A árvore de São Sebastião

São Sebastião é representado amarrado numa árvore em especial: o carvalho. No cristianismo primitivo, o carvalho era o símbolo da perseverança, da tenacidade e da persistência, por causa da dureza desta madeira nobre. Assim, este símbolo nos fala da firmeza, da tenacidade e da perseverança de São Sebastião. E a força que ele recebeu do céu foi tão grande, que ele não morreu em decorrência das flechadas. Ele foi recolhido por outros cristãos e cuidado por Santa Irene até se recuperar totalmente. O carvalho simboliza toda essa força de São Sebastião.

O corpo seminu de São Sebastião

O corpo seminu de São Sebastião simboliza a humilhação que ele sofreu por parte do império romano. Simboliza também o 'despir-se do homem velho, fraco e pecador, para vestir-se de Cristo, forte e vencedor.'

O pano vermelho de São Sebastião

O pano vermelho de São Sebastião cobrindo suas partes íntimas, simboliza o duplo martírio. O primeiro é este retratado na imagem. O segundo foi aquele que causou sua morte física e teve causa mais nobre ainda. Depois de recuperado, Sebastião voltou a se apresentar ao imperador, para lhe pedir que parasse com as perseguições contra os cristãos, alegando que o imperador estava perseguindo o próprio Jesus Cristo na pessoa de seus seguidores. O imperador, porém, não cedeu e mandou que Sebastião fosse açoitado e decapitado. Assim aconteceu. Por isso, o pano vermelho em São Sebastião representa seu duplo martírio.

A aura de São Sebastião

A aura de São Sebastião representa sua santidade, testemunhada por vários cristãos da época. Esta santidade aparece desde o seu amor dedicado aos cristãos presos e necessitados, até à sua disposição de morrer por Jesus Cristo sem renegar sua fé. Trata-se de um grande testemunho, que serviu de exemplo para milhares de cristãos ao longo de séculos.

A poderosa oração a São Sebastião.

'Glorioso mártir São Sebastião, soldado de Cristo e exemplo de cristão, hoje vimos pedir a vossa intercessão junto ao trono do Senhor Jesus, nosso Salvador, por Quem destes a vida. Vós que vivestes a fé e perseverastes até o fim, pedi a Jesus por nós para que sejamos testemunhas do amor de Deus. Vós que esperastes com firmeza nas palavras de Jesus, pedi-Lhe por nós, para que aumente a nossa esperança na ressurreição. Vós que vivestes a caridade para com os irmãos, pedi a Jesus para que aumente o nosso amor para com todos. Enfim, glorioso São Sebastião, protegei-nos contra a peste, a fome e a guerra; defendei as nossas plantações e os nossos rebanhos, que são dons de Deus para o nosso bem e para o bem de todos. E defendei-nos do pecado, que é o maior de todos os males. Assim seja.'

quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

ALFÂNDEGA DA FÉ À MESA


No próximo dia 22 de janeiro vai realizar-se o lançamento do projecto “Alfândega da Fé à Mesa”. Uma iniciativa do Município que pretende tornar Alfândega da Fé num destino gastronómico de excelência e atrair mais visitantes a este concelho de Trás-os-Montes. A ideia foi testada no ano passado, durante a Festa da Cereja. Nos dias do certame, foi apresentada uma imagem uniformizada das tasquinhas e com menus a incluírem alguns dos pratos típicos obrigatórios para os restaurantes aderentes.
Os pratos à base de produtos regionais, como o cabrito, o borrego, as Sopas das Segadas os enchidos e os azeites de Alfândega da Fé vão ser obrigatórios, entre outros que fazem parte da cozinha regional e local. A novidade é que os menus vão ter que ter uma opção para vegetarianos, confeccionada também com produtos locais.
A pensar nesta estratégia de dinamização e qualificação da restauração e da gastronomia do concelho, a autarquia elaborou um regulamento que contém as diretrizes do projeto e que será apresentado durante o lançamento. O objectivo é definir as regras para a utilização da logomarca “Alfândega da Fé à Mesa”, apostando na qualificação, promoção e divulgação da restauração local.
Os restaurantes que aderirem ao projeto vão beneficiar de um incentivo financeiro e da possibilidade de participarem em eventos que autarquia organizar, nomeadamente os fins de semana gastronómicos, que regressam a Alfândega da Fé já este ano, assim como, em todos os principais eventos e festas promovidas pelo Município.
O projeto “Alfândega da Fé à Mesa” conta com a colaboração e parceria do chef Marco Gomes. Este reputado cozinheiro é natural do concelho e está a acompanhar toda a implementação do projeto. O próximo passo vai ser a formação e a definição da estratégia empresarial junto dos restaurantes no cumprimento das regras da adesão e sua dinamização. A iniciativa de lançamento tem lugar às 16h00, do dia 22 de janeiro, no Auditório da Biblioteca Municipal, onde será feita uma sugestão do mise-en-place para as mesas dos restaurantes aderentes e degustar alguns dos produtos dos menus “Alfândega da Fé à Mesa”.